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Fake news sobre ações no RS revelam o pior das pessoas, diz Pimenta

Por Panoramams em 11/06/2024 às 20:40:00

Foto: Agência Brasil - EBC

O ministro da Secretaria ExtraordinĂĄria de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, disse nesta terça-feira (11) que a motivação do governo ao pedir que a PolĂ­cia Federal investigue a divulgação de fake news sobre ações dos governos nas enchentes do Rio Grande do Sul foi para estancar a indĂșstria de mentiras e desinformação que, segundo ele, tem o Ășnico motivo de prejudicar a capacidade de resposta governamental.

"Infelizmente, em momentos como esse, a gente assiste as pessoas revelando o que elas tĂȘm de pior. Como é possĂ­vel que, em uma hora como essa, pessoas se dediquem a sentar atrĂĄs de um computador para produzir fake news, desinformar, prejudicar o trabalho das autoridades e prejudicar a ação de resgate das pessoas?", questionou o ministro.

Ele participou de audiĂȘncia pĂșblica na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados sobre o pedido do governo para que a PolĂ­cia Federal investigue as notĂ­cias falsas sobre a tragédia.

Na audiĂȘncia, deputados de oposição criticaram o que consideram o uso da PF contra opositores ao governo. A deputada Bia Kicis (PSL-DF) argumentou o pedido do governo para a investigação tem como alvo crĂ­ticas e opiniões de brasileiros que expressavam sua insatisfação com a atuação do governo federal, que considerou essas opiniões como fake news.

"Que momento sombrio da história estamos vivendo quando opositores e voluntĂĄrios dessa tragédia são perseguidos alegando-se que fazem fake news, quando só queremos mostrar a verdade. Não se combate desinformação com censura e perseguição, mas com informação", disse a deputada.

Pimenta garantiu que o governo sabe diferenciar debate polĂ­tico de fake news e conteĂșdo criminoso. Segundo ele, quem vai analisar se hĂĄ ou não crime nas postagens é a PolĂ­cia Federal, o Ministério PĂșblico e o Poder JudiciĂĄrio.

"A atitude tomada foi para estancar a onda de fake news, que naquele momento especĂ­fico era altamente prejudicial ao trabalho de resgate, de salvamentos e da chegada de donativos no estado do Rio Grande do Sul. Eu comuniquei à autoridade para que avalie a necessidade ou não de investigação. Portanto, aqueles que não cometeram crimes não tĂȘm o que temer", disse Pimenta.

Outros questionamentos

Pimenta foi questionado por deputados da oposição sobre o fato de ter utilizado um helicóptero das Forças Armadas para se deslocar de Porto Alegre a Santa Maria, acompanhado da esposa. Ele confirmou a informação, explicando que as aeronaves da Operação Taquari 2 estão à disposição do ministério. "E é dessa maneira que eu me desloco", disse, acrescentando que tem orgulho de ter sua esposa o acompanhando na delegação.

Ele também foi perguntado sobre a ida a uma churrascaria em Porto Alegre para encontro com empresĂĄrios, que também foi confirmada pelo ministro. "Tinha um evento, eu fui convidado por uma entidade de empresĂĄrios, foi marcado em uma churrascaria, eu vou sempre que me convidarem", disse.

O deputado Gilvan da Federal (PL-ES) criticou o ministro por estar usando a jaqueta dos servidores da Defesa Civil. "É ridĂ­cula essa jaqueta que vocĂȘ usa", disse o parlamentar. Pimenta rebateu dizendo que era uma homenagem aos trabalhadores "que deram sua vida para salvar outras vidas".

O ministro, que era convidado para participar da audiĂȘncia pĂșblica, havia avisado que ficaria até as 18h, mas ao sair, foi criticado por parlamentares da oposição, que o chamaram de "fujão" por não responder a todas as perguntas.

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