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Colônias de Férias de unidades da SAS apostam em atividades culturais e garantem diversão das crianças

Garantir a diversão das crianças e adolescentes que frequentam o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) nos Cras e Centros de Convivência, por meio de atividades que não fazem parte da rotina da garotada é a estratégia utilizada pelas equipes das unidades, que elaboraram uma programação especial para as férias escolares.

Por Panoramams em 28/07/2023 às 19:29:30

Garantir a diversão das crianças e adolescentes que frequentam o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) nos Cras e Centros de Convivência, por meio de atividades que não fazem parte da rotina da garotada é a estratégia utilizada pelas equipes das unidades, que elaboraram uma programação especial para as férias escolares.

Apesar do recesso, o Serviço de Convivência continua atendendo os usuários com a oferta de serviços, que incluem, também, as refeições servidas nos dias de atividades. Além das tradicionais festas julinas, os profissionais apostaram em recreações, atividades socioeducativas, passeios, sessões de cinema, esportes, piqueniques, filmes e brincadeiras diferenciadas.

O objetivo das colônias de férias é proporcionar bem-estar, fortalecer os vínculos e promover a socialização por meio de momentos e atividades externas, aproveitando, inclusive, a própria agenda de eventos disponíveis na Capital, incentivando o conhecimento da cultura local.

Os usuários do Cras Canguru, por exemplo, estão participando da atividade de Capoterapia. A coordenadora da unidade, Marcia Silva, ressalta a importância de promover o esporte e lazer levando diversão para as crianças e adolescentes. "Aproveitamos esse momento de férias escolares para difundir a cultura afro-brasileira através da capoeira que é uma dança e, além da descontração eles aprendem sobre a história, sobre os instrumentos e podem exercitar através do esporte. Estamos muito felizes em poder ofertar para os nossos usuários, está sendo um momento único e marcante para nossa unidade", afirmou a coordenadora.

Brincadeira raiz

A pequena Gabriele Vitória de Lima, de 9 anos, elogiou a colônia de férias e enalteceu as aulas de capoeira. "Achei muito legal uma aula diferente. O que me chamou atenção foi aprender sobre a história e a origem do berimbau. Gostei de conhecer essa cultura e quero continuar praticando", disse a menina.

No Cras Moema, a colônia de férias também está oferecendo lazer para a turma. Os educadores e técnicos da unidade estão realizando atividades socioeducativas, como cantigas de roda, contos, histórias e filmes explorando o meio lúdico. "Estamos realizando a colônia de férias e através de brincadeiras e dinâmicas ensinando a importância de se viver como criança, reservando um tempo sem tecnologia, internet e celular. Aqui no Cras Moema, as crianças brincam de ser criança, deixando o recesso escolar ser mais divertido", disse a coordenadora da unidade, Lindaura Paz.

Para a pequena Kelly Cristina, de 8 anos, ter a oportunidade de frequentar a unidade durante o recesso escolar garante o fortalecimento das amizades conquistadas durante o semestre. "Estou amando ficar aqui e adorei o cinema. Até ganhei dois brinquedos em um sorteio que teve", comemorou Kelly, que ainda não dispensa o macarrão preparado pela merendeira Marlene.

Já Breno Henrique Matias Gonçalves, de 12 anos, conta que aprendeu muito sobre História e se divertiu em um passeio ao Museu das Culturas Dom Bosco, organizado pelo Centro de Convivência Botafogo. O espaço abriga um rico acervo de coleções de minerais, fósseis, insetos, objetos da Pré-História e de artefatos de povos indígenas do país.

"O que achei mais interessante foi conhecer sobre a moradia dos indígenas e os animais da região", revelou Breno, que visitou pela primeira vez o museu.

Para o coordenador do CC Botafogo, Ivaldo Leôncio, a importância de promover a visita ao museu foi motivar o debate sobre a necessidade de preservar o meio ambiente e levar as futuras gerações a refletir sobre o passado dos nossos ancestrais. "Eles puderam conhecer como viviam os indígenas e os animais da nossa fauna e aprenderam sobre a necessidade de preservação das espécies. Ficamos muito felizes em proporcionar esse momento cultural porque muitos deles têm dificuldade de visitar nossos pontos turísticos", concluiu Ivaldo.

"As unidades organizam um cronograma, sendo que todos os usuários, tanto da manhã quanto da tarde, continuam sendo atendidos, uma vez que o Serviço de Convivência não pode ser interrompido, diferente das aulas nas escolas, por isso as atividades são desenvolvidas nos horários mais convenientes aos usuários", explicou o superintendente de Proteção Social Básica da SAS, Artêmio Versoza.

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