Até o momento, nenhum nome foi lançado oficialmente como candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul, o que tende a influenciar ainda mais a formação das chapas. Com a diminuição do número de partidos, a expectativa é de que o número de votos por candidato aumente, já que a concorrência será menor. Diante disso, os pré-candidatos já começaram a fazer contas e focam em identificar onde as chances são reais.
O grupo ligado ao governador Eduardo Riedel (PSDB), por exemplo, planeja formar uma aliança com apenas quatro partidos, o que reduziria o número de candidatos no cenário estadual
O PSDB, que ainda aguarda uma possível fusão, já conversa com alguns partidos para formar alianças. Entre os principais aliados estão os Republicanos, PSD e Podemos, que estão cotados para uma fusão.
Outros partidos, como União Brasil e MDB, também são próximos de Riedel ou Reinaldo Azambuja e pretendem entrar nesse bloco de apoio. O União Brasil é liderado por Rose Modesto, enquanto o MDB tem à frente André Puccinelli.
O PL, liderado por Jair Bolsonaro, também pode se aproximar de Riedel, mas isso dependerá da decisão de Reinaldo Azambuja, que se comprometerá a se filiar ao PL após convencer Bolsonaro.
Já o Partido dos Trabalhadores (PT), com dois deputados federais e três estaduais, deve conseguir sobreviver à cláusula de barreira. O partido segue transitando sozinho na ala mais à esquerda da política estadual.
Por fim, o PDT e o PSB, que também devem buscar fusões para garantir sua sobrevivência, enfrentam desafios na construção de seus chapas. Líderes do PSB, como o deputado Paulo Duarte e o vereador Carlão, já sinalizaram que deixariam a sigla caso a fusão se confirmar.