TRANSVERSAL MARCO

Populares cercam viatura da Polícia Militar durante prisão de agressor de mulher

Por Redação em 24/02/2025 às 09:03:19

Foto: Enfoque MS

Os policiais precisaram utilizar de munição de borracha e granadas para controlar a situação e efetuar a prisão do agressor

Na madrugada desta segunda-feira (24), a PolĂ­cia Militar enfrentou uma situação de risco em Campo Grande após ser cercada por populares enquanto realizava a prisão de um homem acusado de agredir e ameaçar sua ex-mulher. A ocorrĂȘncia se iniciou após a vĂ­tima fazer seis chamadas de socorro à polĂ­cia, relatando perseguição e ameaças de morte por parte do ex-marido.

Os policiais foram acionados por volta da meia-noite e, ao chegarem ao local, tomaram conhecimento de que o desentendimento entre o casal ocorreu em uma casa de festas. A mulher, temendo pela sua segurança, fugiu e se escondeu na residĂȘncia de parentes do agressor, mas ele a seguiu, exaltado, e a ameaçou de morte.

Ao chegar na casa da vĂ­tima, o homem a empurrou, proferiu xingamentos agressivos e, em seguida, quebrou um vidro da porta, causando um corte no braço direito da mulher. Durante o ataque, o agressor destruiu vĂĄrios objetos da casa e continuou as ameaças, chegando a afirmar que mataria a vĂ­tima na frente da polĂ­cia.

Quando a equipe de policiais chegou à residĂȘncia, o autor continuou com as agressões verbais e tentou escapar ao ser detido. Desvencilhando-se dos policiais, ele fugiu pulando muros, e, apesar de uma ordem de parada, não obedeceu. A perseguição levou os policiais a um confronto com o irmão do agressor, que impediu a entrada dos militares em uma residĂȘncia e chegou a empurrĂĄ-los.

Com o reforço de uma segunda viatura, a prisão foi finalmente efetuada. Durante a ação, no entanto, um grupo de populares cercou as viaturas e iniciou um ataque, arremessando garrafas de vidro e tijolos contra os policiais. Para dispersar a multidão e garantir a segurança, foi necessĂĄrio o uso de tiros de elastômeros e uma granada de luz e som.

O agressor e a vĂ­tima foram encaminhados à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), onde foram tomadas as providĂȘncias cabĂ­veis. A ocorrĂȘncia destaca não apenas a violĂȘncia doméstica, mas também os riscos enfrentados pelos policiais no cumprimento de sua missão em situações de tensão social.

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