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Turn Off: Empresários são presos novamente após continuarem crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens

Por Panoramams em 06/06/2024 às 13:13:10

Turn Off, iniciada em novembro de 2023, teve CG com novas prisões em operação que derrubou secretários adjuntos do governo do MS , Mas, até então, não havia identificação dos presos, que agora, se divulgou a volta à prisão dos empresários e irmãos, Sergio Duarte Coutinho e Lucas Coutinho, nesta segunda fase da operação, realizada nesta quinta-feira (6), pelo MPE-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

Segundo o MPE via Gaeco, as novas prisões foram necessárias porque em total afronta e reiteração criminosa, os empresários continuaram a praticar novos crimes, principalmente o de lavagem de dinheiro, sendo identificada a atual ocultação de bens obtidos ilicitamente em valores que ultrapassam R$ 10 milhões.

Acusados de integrar esquema milionário de desvios de recursos públicos nas secretarias estaduais de Saúde e Educação, dois empresários foram presos na 2ª Turn Off, deflagrada na manhã de hoje, pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção). Agora, eles são investigados por ocultar mais de R$ 10 milhões supostamente desviados dos cofres públicos.

Conforme o Ministério Público Estadual, com autorização da Justiça, a nova fase da operação cumpriu os dois mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão contra as esposas e empresas dos envolvidos. O MP pontuou que, por fatos anteriores, os irmãos presos, já são réus e foram denunciados por fraudes e desvio de dinheiro em diversas compras públicas.

Primeira fase e prisões

Lucas e Sérgio foram presos na primeira fase da Operação Turn Off. No entanto, o desembargador Emerson Cafure, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, concedeu habeas corpus aos empresários e revogou a prisão preventiva.

Na primeira fase da operação, em novembro do ano passado, oito pessoas foram presas. Entre eles, Édio Castro, adjunto da Secretaria de Educação; Thiago Mishima, Andrea Cristina Souza Lima; Victor Leite de Andrade; Paulo Henrique Muleta Andrade; Simone Ramirez, Sergio Duarte Coutinho Junior, Lucas Coutinho.

O então secretário adjunto na Casa Civil, Flávio Brito, foi exonerado do cargo após a operação.

Novos crimes

Conforme o MPE, apontou a investigação que Livres, eles retomaram a prática criminosa. "O desdobramento das investigações, conduzidas pelas Promotorias de Justiça com o apoio do GECOC, identificou a continuidade da prática de crimes", informou o MPE.

A investigação é conduzida pelos promotores Adriano Lobo Viana de Resende, da 29ª Promotoria do Patrimônio Público e coordenador do GECOC, e Humberto Lapa Ferri, da 31ª Promotoria do Patrimônio Público.

"Por fatos anteriores, os alvos das prisões preventivas são réus e foram denunciados por fraudes e desvio de dinheiro em diversas compras públicas", enfatizaram, sobre a continuidade da prática criminosa apesar de terem sido denunciados em várias ações por corrupção e improbidade administrativa.

"Naquele momento, os mesmos alvos foram presos preventivamente. Pouco depois, a prisão preventiva foi substituída por medidas cautelares, com vistas, inclusive, a inibir novas práticas delitivas", informaram os promotores.

"Entretanto, em total afronta e reiteração criminosa, continuaram a praticar novos crimes, principalmente o de lavagem de dinheiro, sendo identificada a atual ocultação de bens obtidos ilicitamente em valores que ultrapassam 10 milhões de reais, revelando a necessidade das medidas desta 2ª fase da Operação Turn Off", destacaram.


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