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Irmãos juntos e separados
O deputado foi preso no domingo durante operação da Polícia Federal junto ao irmão, o conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Rio de Janeiro), Domingos Brazão. Os dois são apontados como mandantes da morte da parlamentar. Também está preso o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o delegado Rivaldo Barbosa, apontado pela investigação por ter arquitetado o crime.
Domingos Brazão veio com Chiquinho na mesma aeronave, porém seguirá para Porto Velho (RO) em outro jatinho, onde ficará preso também no presídio federal. A operação de hoje, não transferiu Rivaldo Barbosa, que permanece em Brasília.
As transferências acontecem um dia após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara dos Deputados, adiar a votação sobre a legalidade da detenção de Chiquinho Brazão, que é deputado federal pelo Rio de Janeiro e está sem partido, após ser expulso do União Brasil, por decisão unânime.
O parlamentar tem a prerrogativa de ser inviolável, conforme previsto na Constituição Federal, e sua prisão precisa ser analisada e aprovada pela maioria dos 513 parlamentares que constituem a Câmara dos Deputados.
Operação domingo
A Operação Murder, Inc. foi deflagrada pela PGR (Procuradoria-Geral da República), pelo MPF-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e pela PF (Polícia Federal). O caso era investigado pela PF desde fevereiro do ano passado depois de cinco anos de incertezas.
As prisões deste domingo são tratadas na PF como uma grande conquista, já que o caso havia sido terminado sem chegar a mandantes. No início do ano passado, primeiros meses do governo Lula, o novo superintendente da polícia no Rio reabriu a apuração, desta vez em âmbito federal