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Homem denuncia injúria racial contra mãe em quarto de hospital na Capital

Um cidadão já estava com a mãe em uma cama de hospital e ainda teve que ouvir insultos ou fala criminosa, em injúria racial, contra a genitora, chamada de ‘pretinha’, em período de internação em quarto de hospital de Campo Grande.

Por Panoramams em 29/01/2024 às 14:43:31

Foto: Reprodução internet

Um cidadão já estava com a mãe em uma cama de hospital e ainda teve que ouvir insultos ou fala criminosa, em injúria racial, contra a genitora, chamada de ‘pretinha’, em período de internação em quarto de hospital de Campo Grande. Assim, é uma denuncia de um filho, que acabou por registrar um boletim de ocorrência (B.O) na noite deste domingo (28),por injúria racial cometida por uma acompanhante de outra paciente.

O fato denunciado teria acontecido durante internação em hospital situado na região central de Campo Grande. A situação aconteceu no fim da tarde de ontem, que de acordo com o registro policial, o comunicante seria filho de paciente, que estava internada na enfermaria da unidade hospitalar.

Conforme o B.O, a fala que pode ser caracterizada como injuria racial, foi durante procedimento dentro do quarto, mas que não envolveu profissional da área, que fazia a retirada de acesso da então vitima. O filho aponta na denuncia que, ele ouviu de uma mulher cuja identidade não foi divulgada, que: “o sangue da pretinha tinha que limpar, porque sujou todo o quarto”.

Segundo o boletim, o nome da autora não foi fornecido, mas o rapaz acredita que ela seja mãe de outra paciente internada no hospital.

Denunciado

“A pretinha” vindo de uma desconhecida e por fala aleatória dentro de um ambiente público e na situação de fragilidade da mãe e de todos no local, incomodado o filho, que sentiu a ofensa e crime contra a mãe.

Conforme o homem, a fala da ‘pretinha’ ainda foi repetida por outra vez e ainda mais de forma pejorativa. O filho, agora denunciante, aponta que os dizeres do agressor foi ainda pior.

“O homem pediu que a mãe fosse trocada de quarto, e ainda questionou aos profissionais de saúde: por que a pretinha ainda não foi para o outro quarto”, registrou o filho denunciante.

O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro de Campo Grande, como injúria qualificada pela raça, cor, etnia ou origem.

O crime a ser investigado, é inafiançável e pode resultar em reclusão de dois a cinco anos.

Os policiais irão investigar o caso, aponta a Depac, que em crime de injúria racial ocorre quando há ofensa direcionada a uma pessoa em especifico, atingindo sua dignidade com base em elementos referentes à sua raça, cor, religião ou origem. O crime de injúria racial está previsto no Código Penal brasileiro, no artigo 140, § 3Âș

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