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A mulher de 34 anos que tinha sido presa na segunda-feira (08), em Ribas do Rio Pardo, por inação e a consequente morte do próprio filho, de apenas dois meses, teve a liberdade concedida ao passar por audiência de custódia na quarta-feira (10).
Apesar do direito da responder o processo em liberdade, a Justiça determinou que ela cumpra uma série de medidas restritivas, além de ser monitorada por tornozeleira eletrônica. O caso está sendo investigado e o inquérito deve ser concluído em breve.
O caso foi descoberto depois que o bebê, do sexo feminino, faleceu ao dar entrada no hospital municipal da cidade. A equipe médica desconfiou que se tratava de maus-tratos.
Os policiais estiveram na casa da criança e prenderam a mãe, em flagrante, por inação, por não alimentar a filha corretamente e provocar a morte da vítima.
No curso da investigação, a mulher disse que a sua mãe (avó da criança) era responsável por alimentá-la com mingau e que ela não sabia do estado de desnutrição e desidratação.
A avó também prestou depoimento e afirmou que ajudava na criação da neta, mas não impedia que a filha de cuidar da criança.
A morte foi por falência múltipla dos órgãos por desidratação e desnutrição. O bebê estava pesando apenas três quilos. O corpo foi encaminhado ao Imol.
O caso foi registrado como homicídio ocasionado por inanição, caracterizada por um estágio de total ausência do consumo alimentar. A vítima não tinha o pai biológico reconhecido.