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Mulher trans morre no Hospital da Vida quatro dias depois de ser baleada na cabeça

A mulher transexual Carla Marta Ramirez, de 50 anos, que foi baleada na cabeça na noite de domingo (29), em Rio Brilhante, não resistiu ao ferimento e feleceu na manhã dessa quinta-feira (02) no Hospital da Vida, em Dourados, onde estava internada desde então.

Por Panoramams em 02/11/2023 às 16:31:34

Foto: Reprodução internet

A mulher transexual Carla Marta Ramirez, de 50 anos, que foi baleada na cabeça na noite de domingo (29), em Rio Brilhante, não resistiu ao ferimento e feleceu na manhã dessa quinta-feira (02) no Hospital da Vida, em Dourados, onde estava internada desde então. Segundo as informações, a família autorizou a doação dos órgãos.

A ocorrência detalha que a vítima, conhecida pelo apelido de ‘Carla Pedreira’, estava em frente de sua casa, na rua Benjamin Constant, quando foi surpreendida pelo disparo de uma arma de fogo que acertou a sua cabeça.

Ela chegou a ser socorrida com vida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o hospital de Rio Brilhante, sendo transferida para o hospital da Vida de Dourados por conta da gravidade do ferimento,

O autor do crime, de 43 anos, foi preso dois dias depois pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), durante a tentativa de fuga na BR-163, já em Nova Andradina.

Os detalhes do depoimento dele ainda não foram divulgados pela investigação do caso, nem mesmo qual teria sido a motivação para o homicídio. A arma, de calibre 22, que foi utilizada na ação, é de fabricação artesanal e já foi apreendida.

O caso continua em investigação. A princípio, o rapaz responderia pela tentativa de homicídio, porém, o crime agora deve ser tratado como homicídio.

Mulher trans já matou namorado

Carla Ramires foi presa em flagrante por matar o companheiro, de 20 anos, no dia 23 de novembro de 2021, em Rio Brilhante. O crime aconteceu no prolongamento da rua Benjamin Constant, mesmo local onde ela foi baleada.

Na ocasião, Carla atingiu o peito do jovem com uma faca durante uma discussão. Quando a Polícia Militar chegou ao local, ela estava desesperada tentando socorrer o jovem.

Na delegacia, ela confessou o crime e disse que as brigas entre eles eram constantes e contou ainda ter sido ameaçada de morte pelo rapaz antes de conseguir desarmá-lo. Na audiência de custódia, ela conseguiu o direito da liberdade provisória.

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