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Solicitando socorro financeiro, Cassems tem contrato de R$ 5 milhões para despesas com publicidade, afirma deputado

Em meio ao pedido de socorro financeiro, um deputado revelou que a Cassems possui um contrato no valor de R$ 5 milhões destinado a despesas com publicidade

Por Panoramams em 06/10/2023 às 11:07:35

Na sessão ordinária na última quarta-feira (4), os deputados Rafael Tavares (PRTB) e João Henrique (PL) voltaram a tribuna para criticar a gestão da Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul (Cassems). Eles pediram apoio dos parlamentares para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e debateram possíveis irregularidades nos contratos da entidade. O discurso teve aparte do deputado Coronel David.

"São várias perguntas sem respostas, como por exemplo, o contrato de R$ 5 milhões em publicidade. Quais empresas estão envolvidas e quais serviços foram realizados? Nas redes sociais da Cassems, observamos perfis de Fortaleza, Sorocaba e Joinville fazendo elogios, como uma forma de manipular a opinião pública. A abertura de uma CPI representa uma resposta ao servidor, que não sabe para onde está indo o seu dinheiro", disse Tavares.

João Henrique Catan

João Henrique Catan mencionou que solicitou orçamentos de três empresas nacionais, nos mesmos moldes do contrato da Cassems e Suda Odonto, e o valor foi reduzido para R$ 9 milhões. "Ficou evidente a existência de um lobby e prejuízo para o servidor. A Cassems precisa reembolsar os servidores pelo valor indevidamente cobrado", exigiu.

Coronel David

Em resposta, o deputado estadual Coronel David (PL) destacou a importância das revelações feitas pelo colega. "Diante do que foi apresentado, estou convencido da existência de um fato específico e grave, que exige investigação por parte desta Casa. Assino o pedido para a instalação da CPI", afirmou.

Um requerimento, assinado por 3.500 associados do plano de saúde e entregue ao presidente Ricardo Ayache, pede a convocação de uma assembleia extraordinária para revisar o adicional proposto em 27 de julho, com o objetivo de suspender ou extinguir esse adicional, suspender novos convênios com instituições municipais, federais e particulares e, principalmente, alterar o estatuto para permitir apenas uma reeleição dos membros do conselho, evitando a perpetuação nos cargos.


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