Padre militar agarrou e apertou os seios e as nádegas de mulher dentro de apartamento na Capital

Um padre de 37 anos foi preso em Campo Grande por importunação sexual. Segundo o registro da ocorrência, datado do mês de agosto deste ano, o autor agarrou uma mulher, de 34 anos, à força, dentro de um apartamento enquanto o marido dela foi ao banheiro. O caso viralizou somente nessa quinta-feira (28) através da imprensa local.

O padre em questão é 1ª tenente do Exército Brasileiro e atua como capelão no Hospital Militar de Campo Grande desde janeiro de 2022. A vítima detalhou que encontrou o religioso em uma festa, sendo que todos consumiram muita bebida alcoólica.

Em determinado momento, o padre convidou a mulher, bem como o esposo dela e um casal de amigos para irem até o seu apartamento, que fica em um hotel na Avenida Afonso Pena, para consumirem mais cervejas.

No local, quando o marido da mulher foi ao banheiro, o capelão agarrou, apertou os seios e as nádegas e até mesmo chegou a lamber o pescoço dela.

O crime aconteceu na frente do outro casal. A amiga, de 30 anos, se levantou para defender a vítima, porém, foi alertada de que o padre estaria armado.

Em seguida, o sacerdote sentou ao lado das duas e colocou a perna sobre o colo da testemunha, dizendo para o outro homem que fazia parte do grupo: "se você não pegar, eu pego".

Quando o marido da primeira vítima saiu do banheiro, o capelão levantou a camiseta para exibir a arma que carregava na cintura e colocou o dedo no gatilho em tom de ameaça.

Na sequência, houve uma confusão entre o grupo, sendo que o padre decidiu por mandar todos embora do apartamento. Ao sair do hotel, os dois casais foram até a delegacia de polícia para registrar o caso.

O padre foi procurado pelas autoridades e, em depoimento, negou tudo e que não se lembrava da confusão, mas confirmou que encontrou os envolvidos na festa e disse que de lá foram para uma lanchonete e somente então ao seu apartamento.

Em outro momento, o capelão acusou a vítima de sofrido um tipo de "surto", que não falava "coisa com coisa" e por causa do barulho mandou todos embora. Ele também negou estar armado e fazer ameaças.

Diane dos fatos, foi feito o pedido de prisão preventiva do capelão. A denúncia foi feita no dia 4 de setembro, um mês após o ocorrido, e a Justiça autorizou a prisão, além de busca e apreensão na casa do suspeito no último dia 7.

A arma do padre foi apreendida pelo CMO (Comando Militar do Oeste), bem como os celulares. Atualmente, o sacerdote está solto, pois a defesa alegou que ele tinha residência fixa, nenhum antecedente criminal e boa conduta por ser militar.