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Em ação rápida, polícia desvenda morte de casal indígena e prende autor

Já está preso o rapaz, de 26 anos, que ateou fogo e matou o casal de indígenas em uma comunidade situada na cidade de Aral Moreira.

Por Panoramams em 18/09/2023 às 19:26:28

Foto: Reprodução internet

Já está preso o rapaz, de 26 anos, que ateou fogo e matou o casal de indígenas em uma comunidade situada na cidade de Aral Moreira. De acordo com a atualização do caso, o autor é sobrinha das vítimas e sofre de problemas psiquícos e drogas. Ele vai responder por homicídio qualificado com emprego de fogo e também por tráfico.

O delegado responsável pelo caso, Maurício Vargas, descartou a tese de que o crime tenha sido provocado por intolerância religiosa e acusou como sendo passional. "Expõe as questões sociais vividas nas aldeias próximas à fronteira do Brasil com o Paraguai, onde muitos são acometidos pelo vício da droga do álcool e acabam praticando atrocidades", declarou à imprensa

A polícia agiu de forma muito rápida e chegou até o sobrinho em menos de 24 horas do crime, que foi praticado durante a noite de domingo (17) e a madrugada de hoje (18). Em conversa com parentes e amigos das vítimas, descobriu-se que o sobrinho teria ameaçado o casal.

Durante as buscas, ele foi encontrado perambulando os arredores da cidade e acabou preso em flagrante. Além disso, na casa dele os policiais encontraram 398 gramas de maconha e uma balança de precisão, por isso foi enquadrado também no crime de tráfico de drogas. Ele deve passar por audiência de custódia na terça-feira (19) para saber se será solto ou levado ao presídio.

O caso

Um crime bárbaro chocou a comunidade indígena guarani-kaiowá de Mato Grosso do Sul nessa segunda-feira (18). Na ocorrência, um casal tido como líder religioso foi encontrado morto na casa em que residiam, na cidade de Aral Moreira.

Segundo as informações da Polícia Civil, que está apurando o caso, os corpos das vítimas estavam carbonizados e a casa totalmente incendiada e destruída. 

A mulher morta foi identificada como Sebastiana, de 92 anos, sendo a rezadeira da comunidade Guassuty, e o marido atendia pelo nome de Rufino, de 55 anos. A casa também era utilizada para realizar rituais espirituais tradicionais.

Os motivos para o crime ainda são desconhecidos, porém, o principal suspeito nesse primeiro momento é um próprio parente do casal. o nome do suspeito não foi divulgado.

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