Nova operação da PF mira bolsonaristas em CG que financiaram bloqueio de BRs

Os suspeito ou já apontados como financiadores de bloqueios de rodovias em atos antidemocráticos de outubro a dezembro de 2022, que culminaram com a fatídica tentativa de golpe em 08 de janeiro, agora estão entrando na mira da PF (Policia Federal) em Mato Groso do Sul e Mato Grosso. Processos sob tutela do STF (Supremo Tribunal Federal), já tornaram réus cerca de 1,4 mil pessoas, que estiveram indireta ou diretamente a ações, mas que até então eram mais participantes ou ‘peixe pequeno’ que aceitaram fazer parte do movimento golpista.

Assim, nesta quarta-feira (6), a PF faz nova Operação, ‘Parada Obrigatória’, com o cumprimento de 10 Mandados de Busca e Apreensão, sendo oito em Pontes e Lacerda/MT e dois em Campo Grande/MS, onde se apreendeu muito material. “Os materiais apreendidos serão submetidos à análise e perícia, para prosseguimento das investigações, com o objetivo de identificar e apontar elementos de responsabilização de todos os envolvidos nas ações criminosas”, apontou a PF.

A PF agora, com avanços de investigações e ou como parte de continuidade das apurações e responsabilização pelo “08 de janeiro”, vem atuando nesta etapa, como já ocorreu em operação ontem , que pelo Brasil cumpriu 53 mandados judiciais, incluindo MS, que teve Pré-candidato a prefeito em CG e assessora de deputado passando por 'batida' da PF.

Conforme a PF, a Parada Obrigatória’, em ação hoje, tem o objetivo de aprofundar as investigações e coleta de provas referentes aos financiadores de movimentos que bloquearam rodovias federais após as eleições presidenciais de 2022. A polícia investiga o bloqueio da Rodovia BR-174. Na ocasião, manifestantes teriam agredido e ameaçado motoristas que tentavam furar os pontos de bloqueio, desrespeitando policiais que buscavam liberar o trânsito.

Crimes em série

Segundo a polícia, os envolvidos podem responder por constrangimento ilegal, lesão corporal, incitação ao crime, associação criminosa, abolição violenta do estado democrático, dentre outros. Essas penas, somadas, passam de 13 (treze) anos de prisão.