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Polícia

'Golpe do cartão' estelionatário recebia R$ 500 por cada vítima em Campo Grande


Um rapaz de 23 anos suspeito de integrar uma quadrilha de estelionatários especializada em golpes bancários, foi preso pela Polícia Militar na noite de sexta-feira (26), no terminal rodoviário da Avenida Gury Marques, em Campo Grande. Ele recebia R$ 500 dos comparsas por cada cartão que conseguia subtrair.

Conforme a ocorrência, equipe do Canil do Batalhão de Choque realizava rondas pelo local, quando abordou o suspeito. Durante revista, foram encontradas com ele 21 maquininhas de pagamento de cartão. Questionado, ele tentou se justificar sobre os aparelhos, mas não conseguiu e admitiu usá-los em golpes.

O rapaz disse para a polícia que fazia parte de um grupo que se profissionalizou em enganar pessoas para tomar dinheiro delas. Segundo o autor, o esquema é operado a partir de São Paulo. 

O esquema dos criminosos funcionam da seguinte forma, os criminosos se passam por bancários e entram em contato com as vítimas, a fim de confirmar uma compra fictícia pelo cartão de crédito, geralmente em outro estado.

Quando a vítima diz que não fez compra alguma, o falso atendente faz um alerta de clonagem e a induz a seguir supostos protocolos de segurança para cancelamento do cartão. O suposto telefonista do banco, pega dados pessoais como número de documentos, conta, senhas e endereço, pede para que a vítima escreva uma carta a próprio punho pedindo o cancelamento, que corte o cartão ao meio e depois entregue tudo a um correspondente.

Está ação dos criminosos é apenas para ludibriá-las, já que o que garante o funcionamento do cartão são dados do chip.

O rapaz disse que realizava justamente o serviço de coletor. No tempo em que esteve em Campo Grande, conseguiu concretizar o golpe com três vítimas. Após fazer as várias compras, recebia dos comparsas o valor de R$ 500 para cada cartão obtido. Além disso, também recebia dinheiro para custos de hospedagem, transporte por aplicativo, alimentação, entre outros. O caso foi entregue à Polícia Civil, para continuidade das investigações.

 

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