Denúncia aponta aglomeração, com pesca e caça em unidade de conservação ambiental

A redação do JD1 Noticias recebeu nesta manhã, denúncias de aglomeração e caça em local de conservação na área da Ponte do Rio Chapena entre Bodoquena e Bonito. 

Segundo informações, um grupo  de pessoas   se reúne no local e também ao longo do Rio Betione em Bodoquena, e apesar da visita da Polícia Civil, os infratores são afastados por um tempo, mas voltam ao local depois. 

Os visitantes, além de invadir propriedade privada, também deixam lixo no local, e caçam em área de reserva ambiental.

Ainda segundo a denúncia, para entrar nesses locais, os infratores chegam a rasgar e destruir cercas de propriedades privadas, ferindo o Art. 150 do código penal, "entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências" pode pegar de 1 a 3 meses de detenção ou multa.

Conforme o tenente-coronel da Polícia Militar Ambiental (PMA), Edmilson Queiroz, causar dano a unidade de conservação, prevê a pena de 1 a 5 anos de reclusão pela Lei de Crimes Ambientais. "A caça que é um crime menor, passa a ser um crime de maior punição e a pesca também dentro de unidades de conservação", afirmou.

Queiroz ressaltou que áreas de conservação serão intensamente fiscalizadas na Operação Semana Santa, que começou ontem e envolve 290 agentes da PMA no combate a pesca predatória e que com o contato do JD1 Notícias, irá fiscalizar o local.

A denúncia tenta sanar o problema que acontece diuturnamente, principalmente por ser em um período de rigorosas restrições de mobilidade que visam diminuir o contágio da Covid-19 em Mato Grosso do Sul que já tem 4.277 mortes pela doença.