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Agredida pelo marido, mulher morre ao sofrer aborto e derrame cerebral encefálico

A mulher de 38 anos que sofreu um abordo ao ser espancada pelo marido no último dia 18, em Ponta Porã, não resistiu aos ferimentos e faleceu na quarta-feira (28) na unidade do Hospital Cassems de Dourados, onde estava internada.

Por Panoramams em 29/02/2024 às 17:13:21

Foto: Reprodução internet

A mulher de 38 anos que sofreu um abordo ao ser espancada pelo marido no último dia 18, em Ponta Porã, não resistiu aos ferimentos e faleceu na quarta-feira (28) na unidade do Hospital Cassems de Dourados, onde estava internada.

A investigação do caso pontua que a vítima foi brutalmente agredida pelo próprio marido, de 35 anos. Por conta da violência, além de sofrer o abordo, a mulher também foi diagnosticada com derrame cerebral encefálico.

O casal residia no bairro Jardim Primor, em Ponta Porã, sendo que no dia 3 deste mês ela teria sido agredida pelo marido, que não a deixou sair de casa para buscar ajuda, temendo ser denunciado às autoridades locais.

Somente no dia 05 a vítima conseguiu ir até a delegacia de polícia para registrar o caso. Naquela altura, o autor já tinha fugido para a cidade de Bela Vista, se escondendo na casa de familiares e amigos.

Apesar dos fatos, a mulher não quis pedir medidas protetivas. Ainda conforme a investigação, ela suspeitava que estava grávida, mas ainda não havia feito exame. No dia 18, o marido voltou a procurar pela vítima, que foi até Bela Vista se encontrar com ele.

No entanto, durante o reencontro, a mulher sofreu uma série de agressões por parte do companheiro e no mesmo dia retornou para Ponta Porã. O motivo das brigas constantes do casal ainda não foram esclarecidas.

Foi a irmã da vítima que a encontrou toda machucada na casa em que residia. Durante a conversa, a mulher relatou estar com fortes dores abdominais e foi levada pela familiar até o Hospital da Cassems de Ponta Porã.

Nos exames, foi contatado o aborto e também o quadro clínico mais grave, de derrame encefálico. Devido à gravidade do caso, ela foi transferida para a unidade da rede particular de Dourados e, 10 dias depois, não resistiu e faleceu.

O autor do crime ainda não foi localizado pelas autoridades para prestar esclarecimentos. O caso está sendo investigado como feminicídio majorado (praticado durante a gestação).

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