Mulher procura socorro em quartel dos Bombeiros e acusa policial de estupro

Uma mulher de 34 anos, acusou um policial civil de 37 anos de estupro, depois de procurar socorro junto ao quartel do Corpo de Bombeiros, na Avenida Costa e Silva, Vila Progresso, em Campo Grande, na noite de ontem (20).

Segundo registro policial, um dos componentes de prontidão dos bombeiros relatou que a mulher chegou à unidade, praticamente invadindo, pedindo socorro. Ela relatou que teria sido agredida e estuprada pelo seu namorado, o qual estaria na frente do quartel em uma caminhonete.

O homem se apresentou como policial civil e disse que a mulher havia ingerido bebida alcoólica e estava desorientada.

Os bombeiros solicitaram que o policial estacionasse corretamente o utilitário, momento em que ele retornou ao veículo e empreendeu fuga.

Uma equipe da Polícia Militar (PM) foi acionada e em contato com a vítima, contou que estava mantendo relacionamento com o policial a cerca de uma semana e que ontem combinaram de ir até a casa de um amigo do namorado, no bairro Zé Pereira, onde passaram a tarde toda.

No retorno, já noite, o namorado disse que precisava passar em sua casa, sendo recusado pela vítima, que pediu para que levasse ela para sua residência. Neste momento, próximo a uma garagem de uma empresa viação, parou o veículo e apontou uma arma em sua direção, dizendo que iria matá-la, dando início a xingamentos. Na sequência, sob ameaças, tirou sua roupa a força e cometou o estupro.

Após cometer o ato, ele voltou a dizer que levaria ela até sua casa para passar à noite para que ela pudesse amanhecer mais calma. No caminho, ela informou que teria passado mal, vindo o namorado a parar o carro na esquina do 1º Grupamento do Corpo de Bombeiros, quando desceu do carro e correu pedindo socorro aos militares.

A mulher foi encaminhada para Unidade de Pronto Atendimento Comunitário (Upa) do Jardim Universitário com lesões aparente na região frontal, marcas de mordidas no pescoço, e arranhões nos braços. Depois foi levada para Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), junto à Casa da Mulher Brasileira.

Ainda consta no boletim de ocorrência que o veículo e policial foram identificados. O autor não foi localizado até a entrega da ocorrência pela PM.