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Apesar de laudo "ginecológico" negativo, há prova material que PM do Bope violentou frentista, diz PC

O caso de violência sexual contra uma frentista, de 24 anos, que ocorreu na região do bairro Maria Aparecida Pedrossian, no inicio do último mês de agosto, teve concluído e revelado nesta terça-feira (17), um importante documento, o laudo de exame físico, afirmando que não houve estupro ou a violação carnal contra a então vitima.

Por Panoramams em 18/10/2023 às 18:06:31

Foto: Reprodução internet

O caso de violência sexual contra uma frentista, de 24 anos, que ocorreu na região do bairro Maria Aparecida Pedrossian, no inicio do último mês de agosto, teve concluído e revelado nesta terça-feira (17), um importante documento, o laudo de exame físico, afirmando que não houve estupro ou a violação carnal contra a então vitima. Mas, a PC-MS (Polícia Civil de MS), afirmou nesta quarta-feira (18), que há provas de abuso sexual ante investigação da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), sobre o crime de estupro cometido pelo policial militar do Bope, Israel Giron Arguelho Carvalho, 30 anos, contra a jovem, na região Noroeste de Campo Grande.

A Polícia Civil afirmou que tem toda a materialidade comprovada em provas, em inquérito de 300 páginas, que já foi enviado para o MPMS (Ministério Público Estadual), que também já havia oferecido a denúncia conta o PM, que foi ontem, encontrado morto em sua residência. À principio, ele teria tirado a própria vida. Soldado do Bope é encontrado morto em sua residência na Capital , dias depois de ter sido liberado de prisão temporária, a que foi submetido, pela acusação do crime de estupro.

De acordo com a PCMS, os resultados do laudo não constava lesão ou laceração nas partes íntimas, mas havia a identificação de esperma na calcinha, casaco, camiseta e calça da vítima sendo todos da mesma pessoa, o policial militar. Assim, e de acordo com o artigo 213 do Código Penal, qualquer ato libidinoso a que alguém for obrigado a ser submetido contra sua vontade é considerado estupro. “Art. 213.  Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.

Conforme a denúncia registrada pela mulher, o caso aconteceu no dia 8 de agosto deste ano, depois que a frentista saiu do trabalho, por volta das 22 horas. À polícia, ela disse que estava caminhando, pela Avenida João Arinos, retornando para casa a pé, pois mora relativamente perto do local do trabalho, quando foi abordada pelo policial, que dirigia um veículo Fiat Mobi.

Outro local do crime, que foi levada a força

A frentista contou que o militar estava armado, a obrigou a entrar no carro e depois a levou para outro lugar, longe da Avenida João Arinos, onde foi pega e então, em oura área, foi onde ele teria cometido o crime.

Em depoimento ela afirmou que depois de ser estuprada, ele a deixou fugir, no entanto, a ameaçou dizendo que sabia onde ela morava. Conforme a frentista, depois de ser liberada, ela ligou para o chefe e relatou o fato.

O patrão entrou em contato com a Polícia Militar que atendeu a ocorrência. A mulher foi levada para a Deam, onde registrou o boletim de ocorrência.

O militar

Suspeito e então acusado por denuncia do MPE, de cometer o estupro, o militar foi afastado do Bope e preso no dia 11 de agosto. Contudo, o policial, que foi liberado há poucos dias, foi encontrado morto na manhã desta terça-feira (17). A suspeita é de que ele tenha cometido suicídio.

PM preso por estuprar frentista é afastado e está recolhido no presídio militar

Em nota a Deam afirmou que, "lamenta profundamente o que aconteceu com o policial e que quanto aos fatos apurados no IP não tem nada a declarar, pois todas as informações relevantes foram narradas no seu relatório final e a veracidade dos fatos comprovadas em um inquérito de mais de 300 páginas e que teve a denúncia oferecida pelo Ministério público e recebida pelo poder judiciário diante da materialidade e da justa causa do crime comprovada por inúmeras provas nos autos."

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