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Operação Fronteira RFB apreendeu R$ 76 milhões em contrabando e tráfico

Será finalizada na sexta-feira (06) a Operação Fronteira RFB (Receita Federal do Brasil), uma ação que aconteceu ao longo dos últimas duas semanas nas regiões de fronteiras internacionais de Mato Grosso do Sul e envolveu diversas forças de fiscalização, policiais e até mesmo as Forças Armadas Brasileiras (FAB).

Por Panoramams em 05/10/2023 às 21:01:30

Foto: Reprodução internet

Será finalizada na sexta-feira (06) a Operação Fronteira RFB (Receita Federal do Brasil), uma ação que aconteceu ao longo dos últimas duas semanas nas regiões de fronteiras internacionais de Mato Grosso do Sul e envolveu diversas forças de fiscalização, policiais e até mesmo as Forças Armadas Brasileiras (FAB). Nessa quinta (05), houve uma coletiva de imprensa em Dourados para apresentação dos números registrados no combate ao tráfico e contrabando, que foi iniciada no último dia 25 de setembro.

Conforme os dados, até a manhã de hoje a operação apreendeu o equivalente a R$ 76 milhões em contrabando, descaminho, tráfico de drogas e armas. Desse valor, R$ 33 milhões é referente a mercadorias importadas ilegalmente, especialmente o cigarro, que é um dos principais produtos contrabandeados. Nas duas semanas da ação policial, foram mais de 150 mil caixas recolhidas somente no território sul-mato-grossense.

Também foram apreendidos R$ 43 milhões em drogas, sendo 10 toneladas de maconha e 500 kg de cocaína, além de 4 kg da chamada cocaína preta em Corumbá, droga considerada rara e que tem como finalidade impedir a detecção dos cães farejadores. Os números apontam para 136 veículos apreendidos por serem utilizados no transporte e 47 presos, sendo 27 por contrabando e descaminho e 20 por tráfico de drogas e armas.

Na coletiva, as autoridades destacaram que no decorrer deste ano já foram retirados de circulação o equivalente a R$ 3,5 bilhões em mercadorias de contrabando, desses, R$ 700 milhões em cigarros. O secretário da Receita Federa, Robinson Sakiyama Barreirinhas, relatou que foi elaborado pela subsecretaria de Aduana um plano para que haja uma atenção especial na região de fronteira, o que vai demandar investimentos em tecnologia, inteligência e aumento de efetivo.

"São quase 17 mil quilômetros de fronteira terrestre, que demandam muita inteligência e cooperação par que haja de fato um trabalho de proteção ao cidadão. Temos muita clareza que a repressão é essencial, mas de fato, para que ela haja uma solução duradora, ela envolve tanto um plano de colaboração com os nossos países vizinhos, como um reforço de estrutura física e de recursos humanos da Receita Federal", afirmou.

Já o superintendente da 1ÂȘ Região Fiscal da RFB, Antônio Baltazar, comentou que a operação demonstra que as instituições precisam cooperar cada vez mais. “Essa integração não teve início nessa operação, na verdade ela acontece a muito tempo e é cada vez mais reforçada". Ele ainda destacou que as pessoas imaginam que esse tipo de crime é pequeno, mas não é. “Ele impacta negativamente a saúde pública e economia brasileira. Mais do que isso, esses crimes financiam grandes organizações criminosas", pontuou.

A operação contou com a participação do Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícias Rodoviárias Estaduais do PR e MS, Polícia Militar e Polícia Civil. O foco foi a região de fronteira com o Paraguai e parte de Bolívia, com atenção especial nos municípios de Dourados, Mundo Novo e Corumbá no Mato Grosso do Sul, e também Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Guaíra, no Paraná.

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