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País quer preservar canais de diálogo e mediar conflitos, diz ministro

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse nesta quinta-feira (11) que o Brasil condena a "violação da integridade territorial ucraniana" pela Rússia.

Por Panoramams em 11/05/2023 às 12:52:18

Chanceler brasileiro durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado - Lula Marques/ Agência Brasil

"Não estamos interessados em tomar lados, mas em preservar canais de diálogo com todos, única maneira de contribuir efetivamente para a construção de espaços de negociação que conduzam à paz efetiva e sustentável", argumentou Vieira.

Conselho de Segurança da ONU

O ministro afirmou ainda que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) precisa contemplar mudanças geopolíticas ocorridas desde o fim da Segunda Guerra Mundial, quando o foro foi criado.

"Renovamos o nosso compromisso com a promoção da reforma internacional, a começar pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. O atual contexto internacional marcado pelo agravamento de tensões geopolíticas e a disputa entre potências requer mais do que nunca de um sistema internacional renovado e democratizado, com maior representatividade legitimidade e eficácia", disse.

Brics

O chanceler declarou também que dentre as prioridades do Brasil está a retomada da articulação junto ao Brics, bloco econômico integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

"Retomamos o nosso pleno engajamento com os Brics, mecanismo indispensável para um mundo verdadeiramente multipolar. A próxima cúpula do Brics, a realizar-se em agosto próximo, sob a presidência de turno da África do Sul, será oportunidade para renovarmos os esforços conjuntos em prol da governança global e do fortalecimento do multilateralismo"

Vieira destacou a eleição da ex-presidenta Dilma Rousseff no comando do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco dos Brics.

"Isso é sinônimo de prestígio, mas certamente uma oportunidade de orientar a agenda de concessão de créditos da instituição, que tem ampla capacidade de financiamento de projetos estruturantes e de desenvolvimento", argumentou.

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